Em tempos de vida acelerada, excesso de telas e agendas lotadas, a atividade física acaba, muitas vezes, sendo a primeira a sair da lista de prioridades. Mas justamente nesse cenário tão agitado é que se torna ainda mais urgente redescobrir o valor do movimento. O Dia Mundial da Atividade Física, celebrado em 6 de abril, não é apenas uma data simbólica — é um chamado à consciência. Um convite para repensarmos nosso estilo de vida e lembrarmos que o corpo humano foi feito para se mover.
A verdade é que falar sobre os benefícios da atividade física já virou clichê. Todos sabem que ajuda a prevenir doenças, que melhora o humor, que faz bem para o coração e para a mente. Mas o que nem sempre se diz é que mover-se é um ato de respeito consigo mesmo. É uma forma de dizer: “me importo comigo, com a minha saúde, com o meu tempo de vida”.
Não se trata de estética. Não se trata de seguir padrões. Trata-se de funcionalidade, de autonomia, de viver com mais leveza. Trata-se de não perder o fôlego ao subir uma escada, de ter energia para brincar com os filhos, de dormir melhor à noite. Pequenas vitórias cotidianas que fazem uma diferença gigantesca no longo prazo.
E engana-se quem acredita que só vale se for na academia, com roupa fitness e planilha de treino. O movimento está em todo lugar: na caminhada com o cachorro, na dança despretensiosa na sala de casa, no cuidado com o jardim, na trilha no fim de semana. O segredo está em encontrar prazer naquilo que faz o corpo sair da inércia — e repetir, com constância, esse compromisso com o próprio bem-estar.
Começar pode ser difícil. Sair do sedentarismo exige coragem, paciência e, muitas vezes, enfrentar uma série de desculpas bem elaboradas. Mas vale a pena. Porque, aos poucos, o corpo responde. A disposição volta. A mente clareia. E o que antes parecia esforço vira prazer.
Neste 6 de abril, mais do que uma data no calendário, que seja um ponto de partida. Que cada um encontre sua forma de movimento e a transforme em rotina. Porque cuidar do corpo é, também, cuidar da vida. E a vida, essa sim, merece ser vivida com energia, presença e saúde.
Da Redação – Imagem: Freepik