Justiça mantém prisão de mulher acusada de envolvimento em assassinato brutal de irmãs em Teresina

A Justiça do Piauí decidiu manter a prisão preventiva de Maria Mikaely Rodrigues da Silva, acusada de participação no assassinato das irmãs Francinete e Joicinéia. As mortes ocorreram em um suposto julgamento promovido por facção criminosa, na zona Norte de Teresina. A decisão de manter a custódia foi tomada pela juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 3ª Vara do Tribunal Popular do Júri.

Entenda o caso

Execução em tribunal do crime:
Francinete Pereira da Silva Neta e Joicinéia Dias da Silva foram mortas no dia 13 de novembro de 2024, durante uma sessão de “Tribunal do Crime” realizada no Residencial Dilma Rousseff. Após a execução, os corpos foram enterrados em uma cova rasa em área de mata, sendo localizados apenas três dias depois, em 16 de novembro.

Relato impactante de uma criança:
As vítimas haviam saído do bairro Santa Maria acompanhadas de seus filhos. Um menino de seis anos, filho de Francinete, foi deixado com uma tia. Já Joicinéia seguiu com a filha de quatro anos. No dia seguinte, a menina foi encontrada sozinha no Hospital Mariano Castelo Branco, deixada por um homem desconhecido. Em seu relato, a criança contou que viu a mãe com os cabelos cortados antes de ser atingida por disparos na cabeça.

Decisão judicial mantém acusada presa:
A defesa de Maria Mikaely solicitou a revogação da prisão, mas o pedido foi negado. A juíza alegou a gravidade dos crimes e a existência de elementos que justificam a prisão preventiva, ressaltando o risco que a liberdade da acusada representaria para a ordem pública e para o andamento do processo.

Outros réus e vínculos com facções:
Além de Maria Mikaely, também respondem ao processo Rafael Rodrigues Alves (conhecido como Colombiano), Thiago Fernando Dias dos Santos (Thiaguim do Norte), Nicolas da Silva Batista (Pêu) e Gabriel Rodrigues (Da Bala). Todos são apontados como integrantes ou colaboradores de facções criminosas que atuam na região.

Investigação conduzida pelo DHPP:
O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que reuniu provas materiais e testemunhos que indicam que as vítimas teriam violado normas internas de uma organização criminosa, o que teria motivado os assassinatos.

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