A saúde mental infantil tornou-se um tema crucial nos dias atuais, especialmente com as recentes descobertas de instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo dados alarmantes, cerca de 1 em cada 7 crianças e adolescentes, entre 10 e 19 anos, enfrenta algum transtorno mental. Este é um alerta que reforça a necessidade de intervenções precoces e eficazes para garantir o bem-estar dessa população.
Principais fatores de risco
Os desafios que impactam a saúde mental infantil são diversos e complexos. Entre os principais fatores estão:
- Abuso sexual
- Bullying
- Desigualdades sociais e econômicas
- Crises globais (como pandemias e mudanças climáticas)
Esses fatores podem contribuir para o surgimento de condições como depressão e ansiedade, cujas taxas aumentaram significativamente nos últimos anos, especialmente durante a pandemia de COVID-19.
Impacto no desenvolvimento infantil
“Compreender a saúde mental infantil é mergulhar em um universo intrincado. Os problemas emocionais das crianças vão muito além do estado emocional; eles afetam diretamente o desempenho escolar, as relações sociais e o desenvolvimento emocional”, ressalta a Dra. Gesika Amorim, Mestre em Educação Médica, Pediatra pós-graduada em Neurologia e Psiquiatria, com especialização em Tratamento Integral do Autismo, Saúde Mental e Neurodesenvolvimento.
Pais, educadores e profissionais de saúde devem estar atentos aos sinais de alerta. Mudanças no comportamento, na disposição e na interação social podem indicar que algo não está bem.
Caminhos para uma melhor saúde mental
A OMS e outras organizações de saúde defendem uma abordagem integrada para promover a saúde mental infantil. Algumas medidas fundamentais incluem:
- Criar ambientes seguros e acolhedores
- Implementar programas de prevenção eficazes
- Garantir serviços de saúde mental acessíveis e de qualidade
- Combater o estigma em torno dos transtornos mentais
“Promover uma cultura de compreensão e aceitação pode fazer uma diferença significativa na vida das crianças. Buscar apoio especializado é fundamental para garantir que cada criança receba a atenção necessária”, reforça a Dra. Gesika Amorim.
Investir na saúde mental infantil não é apenas uma responsabilidade social, mas um compromisso essencial para garantir o desenvolvimento saudável e equilibrado das futuras gerações.
Edição: Clique PI – Imagem: Freepik Free